Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Rodrigo Russo

Política, economia e cultura na Europa

Perfil Formado em direito pela USP e em jornalismo pela Cásper Líbero, é correspondente em Londres

Perfil completo

Cameron estava certo

Por Rodrigo Russo
15/05/12 18:43

Muitas coisas podem ser questionadas a respeito do primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron.

Sua relação com o magnata Rupert Murdoch certamente é uma delas. Pesam contra o premiê o fato de ter empregado jornalistas da direção do Sun em sua equipe de mídia, além de defender o ministro da Cultura, Jeremy Hunt, no indefensável favorecimento que Hunt ofereceu a Murdoch no processo de aquisição da totalidade da BSkyB, maior operadora de TV por a cabo do país.

Mas com esse debate sobre austeridade e crescimento tomando força na imprensa europeia, lembrei-me de suas declarações em Bruxelas, no fim de janeiro, no último encontro de líderes europeus.

Sob pressão, porque ameaçava vetar o pacto fiscal (o que acabou não acontecendo), Cameron falou aos jornalistas na entrada do prédio em que a reunião aconteceria de maneira nada improvisada.

“Precisamos falar realmente sério sobre uma agenda de crescimento para a Europa. Isso significa completar o mercado único. Significa acordos de comércio com as economias em ascensão no mundo. E significa um forte esforço para desregulação, particularmente para pequenos negócios, de modo que eles possam gerar os empregos e o crescimento de que nós precisamos”, afirmou o premiê.

Cinco meses depois, na próxima reunião de líderes europeus em Bruxelas -um jantar informal na semana que vem, convocado para que discutam exclusivamente a questão do crescimento- me parece que o comunicado oficial trará algo muito similar. Dessa vez, Cameron estava -e continua- certo.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

O grande fim do Campeonato Inglês

Por Rodrigo Russo
13/05/12 13:30

Acabou nesta tarde o Campeonato Inglês de futebol, com o título sendo decidido nos acréscimos do jogo entre Manchester City e Queens Park Rangers.

A épica vitória do Manchester City por 3 a 2, com dois gols nos cinco minutos de acréscimos, na última rodada, fez com que o time ficasse a frente de seu rival Manchester United por conta do saldo de gols, com o mesmo número de pontos.

A rodada foi emocionante; bastava ao City uma vitória para assegurar o título -que trocou de mãos por diversas vezes até o apito final dos jogos. O Queens Park Rangers sofrera uma goleada do Chelsea, por 6 a 1, o que indicava tarefa fácil para o time de Roberto Mancini.

Mas não foi assim. Mesmo perdendo por 1 a 0 e com um a menos no início do segundo tempo, o QPR conseguiu marcar dois gols e liderar o placar até os 47 minutos, quando Dzeko cabeceou e empatou o jogo.

No estádio, em Manchester, o drama passou a ficar ainda maior. O City tem fama de desapontar seus torcedores, e não vencia o torneio desde 1968.  O United, que vencera o seu jogo, acompanhava o placar no gramado.

Um minuto depois, Sérgio Aguero (cunhado de Maradona) entrou na área, driblou o zagueiro e chutou para o gol do QPR, marcando o terceiro e histórico gol do City, garantindo a conquista do título para o técnico Roberto Mancini, que estava desesperado à beira do campo até então.

A qualidade das equipes inglesas (há pelo menos cinco grandes times) aliada à emoção de decidir o campeonato nas últimas rodadas faz com que o torneio seja, para mim, o melhor nacional da atualidade -embora o espanhol ofereça os espetáculos de Real Madrid e Barcelona, mas com título mais previsível.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

A complicada eleição da Grécia

Por Rodrigo Russo
09/05/12 15:01

Estou de volta a Londres, após alguns dias em Atenas para a cobertura das eleições parlamentares na Grécia.

O resultado mais provável da eleição: novas eleições, em junho. Nenhum partido foi capaz de obter maioria absoluta do Parlamento para indicar o próximo primeiro-ministro do país. Nem mesmo uma coalizão entre os dois partidos tradicionais e pró-acordo de resgate é suficiente para que um governante seja nomeado.

Pelo que conversei com algumas pessoas na cidade, os cidadãos foram às urnas magoados e desiludidos. Queriam mostrar ao Pasok, socialista, e ao Nova Democracia, conservador, seu descontentamento com os caminhos do país. Os dois partidos governam a Grécia desde 1974, após a redemocratização.

Com isso, o voto ficou mais fragmentado. Em 2009, cinco partidos entraram no Parlamento. Agora, serão sete – e três deles pela primeira vez. Dois são de direita, o Gregos Independentes, dissidência do Nova Democracia, e o perigoso Aurora Dourada, claramente neonazista e com 21 representantes no Parlamento.

O terceiro novato é o Esquerda Democrática, que, apesar de pequeno, pode ser o fiel da balança. Embora de esquerda, é pró-Europa. Desse modo, pode ser cortejado pelos partidos tradicionais, que costuraram o acordo com Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional para resgatar o país neste ano.

O problema: com a votação expressiva do Syriza (Coalizão de Esquerda Radical), o segundo partido mais votado e claramente contrário ao acordo com os credores, não seria uma jogada inteligente da Esquerda Democrática o alinhamento com legendas mais ao centro, pois perderiam o apoio conquistado nas urnas.  Ainda que se una ao Syriza, são incapazes de governar, pois o Partido Comunista recusa uma coalizão.

A situação na Grécia fica cada dia mais complicada, e os mercados, que tinham se acalmado, já voltam a especular sobre a saída do país da zona do euro.  O que virá das urnas em junho?

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Bom tempo para ser de oposição

Por Rodrigo Russo
05/05/12 16:41

Caso se confirmem as pesquisas eleitorais nas disputas de amanhã na Grécia e na França, ficará comprovado que vivemos um bom tempo para ser de oposição.

Na França, o socialista François Hollande deve vencer a disputa contra o atual presidente e candidato à reeleição, Nicolas Sarkozy. Na Grécia, pela primeira vez desde a redemocratização, os tradicionais partidos Pasok, socialista, e Nova Democracia, conservador, devem,  juntos, ter menos votos do que as outras legendas políticas, até então quase inexpressivas.

Durante a semana, nas eleições locais no Reino Unido, a oposição, representada pelo Partido Trabalhista, teve a maior vitória desde 1997, forçando grandes perdas ao Partido Conservador, do atual primeiro-ministro David Cameron.

A reeleição do conservador Boris Johnson na prefeitura de Londres foi mais apertada do que as pesquisas indicavam, com diferença de apenas três pontos em relação ao trabalhista Ken Livingstone. É bom lembrar que Johnson não integra o grupo de Cameron no partido, portanto o premiê não tem grandes motivos para celebrar sua vitória -embora vá fazê-lo, já que é a única boa notícia de que dispõe no momento. Além do mais, como a imprensa local destacou, Johnson venceu apesar do Partido Conservador.

A questão é: o discurso de oposição é tentador (fora FMI, abaixo a zona do euro, promoção de crescimento etc), com níveis variados de intensidade, mas o que fazer quando se chega ao governo?

 

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

O novo projeto de Antony Gormley

Por Rodrigo Russo
03/05/12 15:30

Está na Ilustrada de hoje o resultado de uma entrevista que fiz com o escultor Antony Gormley, um dos mais importantes artistas britânicos, vencedor do tradicional prêmio Turner em 1994.

Durante a conversa, Gormley me mostrou no YouTube vídeos de uma nova instalação que construiu e que está em exibição em uma galeria de Hamburgo. Ela se chama “Horizon Field”, e funciona como uma superfície espelhada a uma distância razoável do chão, onde os visitantes podem se equilibrar (descalços) e sentir a instalação balançar pouco mais de um metro para cada lado.

 


YouTube Direkt

Para ele, esse trabalho é uma extensão do que Lygia Clark fazia nos anos 70. Na entrevista, ele declarou sua admiração por ela e outros brasileiros, Hélio Oiticica e Cildo Meireles.

 Achei seu comentário sobre “Horizon Field” muito bonito. Gormley fala de forma pausada e muitas vezes fechando os olhos, como se procurasse as palavras certas para se expressar, especialmente ao falar da relação entre o corpo e o espaço. Como a obra não vem para o Brasil, deixei o comentário para o blog – e prometi a ele que me esforçaria para visitar a instalação, que fica em cartaz até setembro. Caso eu consiga, postarei aqui.

Eis aqui: “Horizon Field é um projeto altamente utópico. Antigamente, o homem colocava estátuas de líderes políticos em colunas bem altas, de forma a nos fazer sentir que o mundo era estável, porque nós estávamos onde deveríamos, abaixo deles. E a ideia de trazer todos ao mesmo nível, de modo a perceber que o mundo não é estável, mas que precisamos reagir uns aos outros de maneira muito intuitiva… isso é um modelo do que precisamos ser. As coisas não são estáveis, nós dependemos uns dos outros, juntos fazemos o mundo -e é melhor fazê-lo rapidamente”.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

A fortaleza mental de Djokovic

Por Rodrigo Russo
19/04/12 14:07

Ninguém é o melhor do mundo em alguma coisa por acaso. Além do evidente preparo técnico, é preciso também contar com controle emocional.

O sérvio Novak Djokovic, tenista que lidera o ranking, não é meu jogador favorito, mas passo a admirá-lo mais a partir de hoje. Pelas oitavas de final do torneio de Monte Carlo, Djokovic venceu o ucraniano Alexandr Dolgopolov, o que é um resultado previsível, mas que se torna relevante considerando-se as circunstâncias da disputa.

Djokovic entrou em quadra abalado, pois tinha recebido a notícia da morte de seu avô, e perdeu o primeiro set,  parecendo desconcentrado e fora de foco -comportamento absolutamente compreensível para quem já passou pela situação de perder alguém da família, ainda mais quando tão próximo.

O jogo teve ainda ao menos duas interrupções por conta da chuva, esfriando os jogadores e obrigando-os a voltar ao vestiário -e aos próprios pensamentos, o que poderia prejudicar Djokovic.

Isso não aconteceu. Ele encontrou foco e seguiu firme na partida, conseguindo a vitória ao final. Talvez tenha percebido que essa era a melhor maneira de homenagear seu avô.

Ao vencer o jogo, apontou para o céu e não conteve as lágrimas. Djokovic foi aplaudido de pé pelo público e provou por que é o número um do mundo. Em maio, ele tentará a conquista de Roland Garros, o único Grand Slam que ainda não venceu. Se conseguir, ficarei bastante satisfeito.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Publicidade antigay banida em Londres

Por Rodrigo Russo
16/04/12 19:25

Após reclamações, as autoridades de transporte de Londres proibiram um anúncio que seria exibido nos ônibus da cidade a partir desta semana com mensagens sugerindo que a homossexualidade é uma doença e tem cura.

Os ônibus londrinos têm exibido desde o início do mês mensagens de uma campanha do conhecido grupo pró-gay Stonewall. Os anúncios trazem a frase “Algumas pessoas são gays. Aceite isso” e defendem a promoção de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Grupos conservadores cristãos fariam uma versão da frase com o seguinte enunciado: “Gay não! Pós-gay, ex-gay e orgulhoso. Aceite isso!”. A campanha estava programada para ônibus que fazem rotas passando pelos principais pontos turísticos da cidade.

Um dos líderes da Core Issues, grupo relacionado à campanha, já declarou que “comportamento homoerótico” é um pecado. As autoridades de transporte, ao anunciarem o cancelamento, disseram que os anúncios não refletem Londres como uma cidade “tolerante e inclusiva”. Os cristãos responderam dizendo que essa atitude constitui censura.

A poucas semanas das eleições municipais em Londres, que serão no dia 3 de maio, o prefeito Boris Johnson, do Partido Conservador, declarou que “é claramente ofensivo sugerir que ser gay é uma doença da qual as pessoas se recuperam, e não estou disposto a ver isso circulando nos ônibus da cidade”.

Por mais que os críticos invoquem a liberdade de expressão, acho correta a decisão das autoridades londrinas. Uma das coisas mais gostosas da cidade é ver o quão diversa e plural é sua sociedade: aqui, todos os grupos convivem, ao contrário de São Paulo, onde se concentram em guetos. Vários brasileiros com quem converso em Londres têm essa impressão de que vivemos em um lugar tolerante e aberto, realmente cosmopolita. Aceitar publicidade dizendo que gays são doentes não condiziria com essa boa imagem da capital inglesa.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

O poder do Titanic

Por Rodrigo Russo
10/04/12 18:10

Há exatos cem anos, o navio Titanic saía do porto de Portsmouth, no Reino Unido, para sua trágica viagem inaugural. No dia 15 de abril de 1912, o navio afundou no meio do caminho entre a Europa e os EUA, após colidir com um iceberg, deixando mais de 1.500 mortos.

Uma avalanche de notícias e de eventos relacionados ao  acidente tomam conta da agenda na Europa. Há desde musicais até cruzeiros que refazem a rota do Titanic, com direito a missa no local em que o navio afundou. Outras atividades são o relançamento do filme de James Cameron, “Titanic”, de 1997, em versão 3D, e diversas exposições.

Por que um episódio tão antigo, em um meio de transporte quase inutilizado hoje em dia (as viagens daquele tempo não eram cruzeiros a passeio, como alguns fazem atualmente), continua nos fascinando tanto e chamando tanto a nossa atenção?

Além de suas proporções colossais e das perdas humanas, muitos dizem que é o conflito homem x natureza que torna o drama do Titanic tão próximo de nossos tempos. Um recado de que mesmo o navio que “nem Deus afundaria” é falível -e rapidamente falível, aliás.

Acho que há uma outra leitura possível. É o conflito homem x homem e os pequenos dramas individuais que dele surgem que fazem com que o Titanic continue nos interessando.

Afinal de contas, houve erro humano, menosprezo pela vida dos passageiros a bordo, na decisão de não reduzir a velocidade mesmo com os avisos de iceberg na região? Valia a pena acelerar a viagem para garantir ainda mais publicidade com uma chegada antes do esperado em Nova York? Por que não colocaram no navio o número de barcos de resgate desejados pelos projetistas, apenas por mais espaço livre no convés? Quem eram os passageiros a bordo?

Se a tecnologia mudou muito em um século, erros humanos, é bom lembrar, se repetiram na recente história do navio Costa Concordia, que se aproximou demais da costa italiana e bateu em uma rocha, mas ainda mais exacerbados pela covardia do capitão Schettino. Dessa vez com muito menos vítimas, felizmente.

 

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

O triste caso do suicídio na Grécia

Por Rodrigo Russo
09/04/12 15:20

Ainda que atrasado, não posso deixar de comentar a história que mais me chamou a atenção na semana da Páscoa (meus votos atrasados de boa Páscoa aos leitores, aliás). Ela é o retrato do drama na Grécia, e acho que teria grandes chances de ser eleita pelo Moacyr Scliar para sua coluna no jornal se o escritor gaúcho ainda estivesse vivo.

Um senhor de 77 anos se suicidou na simbólica praça Sintagma, em frente ao Parlamento e sede do movimento de “indignados” no país no ano passado. Mais recentemente, foi o palco do protesto que uniu mais de 80 mil pessoas contra as medidas de austeridade exigidas do país pelos credores internacionais em troca de um novo empréstimo, de 130 bilhões de euros.

Dimitris Christoulas, farmacêutico, disse que esse era o único fim digno possível. No bilhete que deixou, afirmava não querer deixar dívidas para  os filhos, tampouco procurar comida no lixo.

Com eleições em menos de um mês, me pergunto se (ou quanto) esse episódio tornará os partidos da coalizão de Lucas Papademos ainda menos palatáveis ao eleitorado.

Os principais candidatos são o líder do partido Nova Democracia (conservador), Antonis Samaras, e o ex-ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, do partido socialista. Nenhum deles parece capaz de chegar ao cargo de primeiro-ministro sem formar uma nova coalizão. Como os partidos de esquerda estão crescendo nas pesquisas de opinião, é razoável supor que se unirão após as eleições mais uma vez.

Para o povo da Grécia, contudo, o sofrimento está longe do fim.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

A crise chega ao mercado de TV?

Por Rodrigo Russo
03/04/12 07:41

CANNES – A MipTV é um dos mais importantes eventos do mercado internacional de TV. Ela é similar à MipCom, mas acontece no primeiro semestre do ano, enquanto sua “irmã” está marcada para outubro.

Ainda assim, diversas pessoas com quem conversei nos estandes da feira, onde produtores se reúnem para acertar compras, vendas e coproduções, dizem que essa edição está especialmente vazia.

Sintoma da crise econômica global (para os fãs da emissora, fiquem tranquilos, a TV Globo está por aqui)? É a primeira vez que venho ao evento, então não tenho base de comparação suficiente, mas me contaram que o estande da Disney Media, por exemplo, era enorme. Hoje, está modesto.

De acordo com produtores independentes brasileiros, isso estimula o mercado nacional. A lógica é simples: antes, os estrangeiros tinham o dinheiro para bancar um projeto inteiro, e não havia necessidade de buscar recursos fora. Agora, eles têm projetos, mas falta dinheiro -oportunidade de o audiovisual brasileiro participar mais do mercado internacional.

Muita gente não tem interesse pela área de televisão (meu primeiro trabalho na “Ilustrada”, aliás), mas acho que ela retrata bem a sociedade em que vivemos. Que está em crise na Europa, e sobre isso não há dúvidas.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Posts anteriores
Posts seguintes
Publicidade
Publicidade
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emailrodrigo.russo@grupofolha.com.br

Buscar

Busca
Blog dos Correspondentes
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).