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Rodrigo Russo

Política, economia e cultura na Europa

Perfil Formado em direito pela USP e em jornalismo pela Cásper Líbero, é correspondente em Londres

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Federer, irritantemente bom

Por Rodrigo Russo
25/07/12 16:57

Ninguém discute o talento de Roger Federer, tenista suíço e líder do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Tampouco sobre seu jeito cavalheiro e cordial, dentro e fora das quadras.

Por alguns instantes, pensei que Federer tinha pisado na bola. Li a notícia de que o suíço havia se recusado a ser porta-bandeira da Suíça na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres, nesta sexta-feira.

Rafael Nadal, que faria o mesmo pela Espanha se não tivesse desistido da competição por problemas físicos, não deve ter gostado nada de saber disso, imaginei. Seu tio, Toni, disse que o mais difícil da decisão de abandonar a Olimpíada era o fato de não mais poder ter a honra de levar a bandeira de seu país no Estádio Olímpico.

Mas eis que surge a versão completa da decisão de Federer: depois de cumprir esse papel nas Olimpíadas de 2004 (Atenas) e de 2008 (Pequim), o tenista achou que outro grande atleta suíço merecia ter a honra de representar seu país na cerimônia.

Com isso, seu companheiro de duplas Stanislas Wawrinka, com quem ganhou a medalha de ouro em 2008, é quem será o porta-bandeira suíço.

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Um mágico britânico no Rio de Janeiro

Por Rodrigo Russo
20/07/12 19:48

Zapeando pela TV na semana passada, um programa de TV me chamou a atenção por ter como cenário o Rio de Janeiro.

“Dynamo – Magician Impossible” é protagonizado por Steven Frayne, 29, um mágico franzino que teve uma infância pobre no norte da Inglaterra.

Sob o nome artístico de Dynamo, seus feitos fazem lembrar a escola dos anos 90 de grande mágicos e ilusionistas, como David Blaine e David Copperfield (de quem, quando criança, era fã). Seu visual nada tem de ternos, camisas e roupas elegantes. Dynamo é adepto do streetwear, usando bermudas e camisetas (de manga curta) geralmente largas.

No episódio em que identifiquei o Rio de Janeiro, Dynamo, sem falar português, interagia com os diversos tipos de pessoas, inclusive indo à favela da Mangueira -onde fez uma das moradoras vencer um jogo de bingo. Essa já é a segunda temporada de sua série, exibida pelo canal Watch (sim, existe uma emissora paga de TV que se chama “assista”).

Mas o vídeo que achei mais bacana é este abaixo, em que ele levita em frente à estátua do Cristo Redentor. Nesse quesito, ele é bem superior a Blaine, que também levitava, mas saía pouco do chão e precisava de um ângulo diagonal da câmera.

Bom fim de semana! (o último antes da Olimpíada de Londres)


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Cinquenta tons de Merkel

Por Rodrigo Russo
18/07/12 15:52

Angela Merkel, a chanceler alemã, é conhecida pelo monocórdio discurso de que a Europa precisa de mais austeridade para enfrentar e vencer a crise.

No campo do estilo, a previsibilidade se repete: Merkel sempre usa tailleurs, optando pela discrição -como convém a uma chefe de Estado, é claro.

O problema é que, de tanto repetir o visual, já fizeram uma palheta de tonalidades só com figuras de Angela Merkel, como você vê abaixo. Vi a montagem no Facebook de uma amiga da Polônia, um país cujas relações com a Alemanha são harmoniosas, embora ressentidas.

Todas as cores de Merkel

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A modéstia do prefeito de Londres

Por Rodrigo Russo
16/07/12 16:54

Boris Johnson, o prefeito de Londres, é uma figura excêntrica, um líder no estilo “ame ou odeie” -inclusive entre os eleitores do próprio Partido Conservador. Eu ainda não conhecia sua modéstia.

Ontem, ao participar da abertura do centro de mídia da Olimpíada, fez uma declaração que, em um parágrafo, mostrava que Londres supera Nova York, Paris e Roma em diversos aspectos. Reproduzo abaixo:

“Eu espero que vocês passeiem por Londres, quando decobrirão uma cidade que tem o dobro de livrarias de Nova York – e aproximadamente um quarto da sua taxa de homicídios, por sinal- uma cidade com mais restaurantes com estrelas Michelin do que Paris… e chove mais em Roma do que em Londres”.

Para o turista desavisado, só faltou esclarecer uma das piores coisas da cidade: os horários aqui são provincianos. Restaurantes vão até as 22h, no máximo. Não é raro estar em um lugar e ser expulso por cadeiras em cima das mesas, todas as luzes acesas e funcionários à espera da sua refeição acabar.

Assim, além de ter sérias dúvidas sobre uma cidade ser mais chuvosa que Londres, sugiro que o prefeito adicione outra comparação a seu humilde parágrafo: “…chove mais em Roma do que em Londres… e temos horários mais provincianos que os de Piracicaba”.

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Duas semanas para a Olimpíada

Por Rodrigo Russo
13/07/12 12:09

Em 14 dias, o novo Estádio Olímpico de Londres será palco da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012.

No dia 27 de julho, o diretor Danny Boyle (de “Trainspotting” e “Quem Quer Ser um Milionário”) enfim mostrará o que vem ensaiando de forma sigilosa para o espetáculo inicial da Olimpíada.  Boyle já declarou à imprensa que não espera superar o impacto causado pela abertura dos Jogos de Pequim, em 2008 -mas talvez isso seja apenas uma forma de diminuir a pressão.

Apesar das expectativas sobre a cerimônia e sobre as competições esportivas, começam a surgir problemas na organização dos Jogos.

O mais preocupante deles é em relação a segurança. Uma das empresas contratadas para oferecer funcionários não cumpriu suas obrigações, e o Reino Unido agora terá de aumentar o número de integrantes das Forças Armadas que farão o policiamento e o monitoramento dos Jogos.

Além disso, o “Guardian” relata que não houve treinamento adequado a esses funcionários privados de segurança e que a empresa G4S faz apelos a ex-policiais para contratá-los urgentemente, aos 45 minutos do segundo tempo.

Outro temor da população é o transporte: como o sistema de metrô se comportará durante dias de intenso movimento? Em testes, as autoridades declararam que tudo transcorreu bem, mas a percepção dos usuários foi bem diferente….

Quando tudo começar de verdade, estarei por aqui para comentar como a cidade se comportará.

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Quem se lembra de Assange?

Por Rodrigo Russo
12/07/12 12:32

Em meados de junho, surgiu a notícia de que Julian Assange, 40, fundador do site WikiLeaks, estava pedindo asilo político ao Equador para evitar sua extradição à Suécia.

Com isso, passou a viver na embaixada do Equador em Londres, que tem proteção diplomática e não será violada pela polícia britânica, até que uma decisão fosse tomada pelo governo do presidente Rafael Correa (com quem ele havia tido uma entrevista bastante amistosa, que já mostrei aqui no blog).

No dia seguinte à notícia, a rua da embaixada, ao lado da loja de departamentos Harrod’s (o que significa dizer que está em uma área muito chique da cidade), quase não havia lugar para cinegrafistas, tantos estavam se aglomerando em busca de uma imagem de Assange.

Esperava-se que a decisão fosse rápida. Não foi o caso. Ainda hoje não se sabe qual será o destino do fundador do WikiLeaks, que já se negou a cumprir uma ordem para se apresentar em uma delegacia londrina.

Nesta semana, passei pela prédio da embaixada, por curiosidade. Não havia mais nenhum jornalista na região, e apenas quatro manifestantes mostravam apoio ao pedido de Assange. Quando houver um resultado sobre seu pedido de asilo, todos voltarão a se lembrar dele -e a buscar um lugar na rua.

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Até logo, Wimbledon

Por Rodrigo Russo
09/07/12 14:21

Terminou ontem, com vitória do suíço Roger Federer, a edição 2012 do torneio de Wimbledon, um dos mais tradicionais do circuito de tênis mundial.

Federer venceu pela 17 vez um Grand Slam, em final disputada contra o britânico Andy Murray -o Reino Unido não tem um vencedor desde 1936, com Fred Perry.  

Murray saiu na frente e venceu o primeiro set, mas perdeu os três seguintes.  O destaque para mim foi o meio do terceiro set, em um game de serviço de Murray que durou quase 20 minutos (há sets que levam pouco mais do que isso, para se ter uma ideia) e que terminou com vitória de Roger.

Em três semanas, os tenistas voltam a jogar, desta vez  no torneio de…. Wimbledon de novo?

Praticamente isso. A próxima disputa do circuito profissional é a Olimpíada de Londres, que oferece, além de pontos para o ranking, a rara medalha de ouro do esporte. Rafael Nadal foi o vencedor de Pequim-2008 (Federer ganhou a disputa em duplas, com Stanislas Wawrinka).

O Comitê Organizador dos Jogos de Londres, que não quis criar “elefantes brancos” na cidade,  escolheu realizar a disputa olímpica de tênis nas instalações do All England Lawn  Tennis Club, sede de Wimbledon.

Será muito bacana acompanhar novamente um torneio sobre a grama, cada vez mais rara no circuito, valendo ainda mais do que vitórias individuais ou de duplas. Além disso, Federer tem a maior chance de sua carreira de obter a conquista também na disputa individual, já que é especialista no piso.

Vale ficar de olho também em uma novidade histórica: no torneio olímpico, os jogadores poderão usar uniformes coloridos -em Wimbledon, apenas peças brancas são autorizadas.

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Contagem regressiva para a Olimpíada

Por Rodrigo Russo
06/07/12 18:23

Quando cheguei a Londres, em janeiro, quando os dias eram bem mais curtos e frios, achei que a cidade não estava em “clima olímpico” -ainda que eu não fosse capaz de definir exatamente o que seria isso.

Alguns conhecidos, com mais tempo de Reino Unido do que eu, disseram que a Olimpíada só contagiaria as pessoas e a própria cidade depois da chegada do verão – o que se mostrou verdade.

Hoje, a três semanas da cerimônia de abertura, Londres mostra em todos os lugares -desde os cartões-postais enfeitados com os anéis olímpicos até os adesivos indicativos de locais de competição no metrô- que o maior evento esportivo chegará à cidade pela terceira vez na história.

Londres já sediou os Jogos modernos em 1908 e em 1948. Desnecessário dizer o quanto o mundo mudou desde então.

Junto com a empolgação, os temores quanto à segurança e à locomoção na cidade durante as competições – tanto para os turistas quanto para quem vive e trabalha aqui. As autoridades estimularam o trabalho de casa no período olímpico, e não se sabe a dimensão de quantas empresas adotarão essa sugestão.

Abaixo, vídeo do Comitê Olímpico Internacional com a música que o Muse compôs para a próxima edição dos Jogos. O que vocês acham? (para mim, a música exagera no tom grandioso, mas consigo entender que a Olimpíada pedia algo nessa linha…)


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As semifinais de Wimbledon

Por Rodrigo Russo
05/07/12 17:54

Amanhã, em Wimbledon, o dia promete ser muito disputado -talvez até mais do que a final do torneio, no domingo.

De um lado, o sérvio Novak Djokovic enfrenta o suíço Roger Federer, em duelo que vale o número 1 do ranking. Se o sérvio perder e Federer conquistar a competição, o suíço voltará a ser número 1 do mundo e se igualará a Pete Sampras como o tenista que passou mais tempo na liderança do ranking.

Djokovic, até aqui, fez um campeonato melhor do que Federer, que inclusive sofreu com dor nas costas (o esporte e a “velhice” aos 30 anos…) nesta semana, mas é o primeiro confronto entre os dois tenistas na grama. Se Djokovic é o atual campeão, Federer já venceu seis vezes em Wimbledon. Não arrisco vencedor para esse jogo.

Na outra disputa de amanhã, o conflito entre França e Reino Unido: Jo-Wilfried Tsonga enfrenta o escocês Andy Murray por um lugar inédito na final de Wimbledon -já que Rafael Nadal foi precocemente eliminado por um tenista quase desconhecido, Lukas Rosol.  

Contra Murray, a pressão de jogar em casa. Um britânico não vence o torneio desde 1936, quando Fred Perry (que é uma marca de roupas hoje em dia, assim como o francês Lacoste) conquistou Wimbledon. 

Tsonga entra como franco-atirador, o que combina com seu tênis agressivo e sua personalidade. Murray sentirá o peso e novamente perderá na semifinal? Acho que sim.

De todo modo, haverá uma final inédita na grama de Londres (embora Djokovic já tenha enfrentado Tsonga na final do Australian Open). Quem vencer entre Djoko e Federer, contudo, leva enorme vantagem nessa disputa.

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Os resultados do Conselho Europeu

Por Rodrigo Russo
29/06/12 16:27

BRUXELAS – Os líderes europeus, mantendo a tradição de anunciar  mudanças e resultados de suas reuniões apenas na madrugada, chegaram a uma conclusão às 4h45 de hoje, sexta-feira, dia 29 de junho.

Depois de negar por duas semanas, a Alemanha finalmente aceitou o pedido de que os mecanismos de resgate a países em crise possam ser usados também para recapitalizar diretamente bancos com problemas. Esse instrumento será muito importante para a Espanha, cujo pedido de socorro foi motivado pela crise de suas instituições financeiras.

Em troca, a Alemanha acelerou a criação da supervisão bancária única para todos os países que integram a zona do euro, o que será feito pelo Banco Central Europeu.

As decisões anunciadas mostram uma vitória para Espanha e Itália, países em crise e que se recusaram a negociar outros pontos do pacto de crescimento até que vissem soluções de curto prazo para seus problemas.

Para quem vê nas conquistas dos países uma derrota da Alemanha, penso ser importante lembrar que essas economias são muito mais importantes para a zona do euro que Portugal, Grécia e Irlanda – que receberam socorro em troca de duras medidas de austeridade.

Assim, não seria razoável supor que a terceira e a quarta economias do bloco seriam esmagadas pela vontade da maior economia da zona do euro e não teriam nenhuma conquista -ainda mais quando a França, segunda maior economia, tem novo governo (François Hollande), com agenda mais voltada para crescimento que para austeridade.

No campo de curiosidades, o que mais chamou a atenção foi a festa dos jornalistas italianos com a vitória de sua seleção contra o time da Alemanha, por dois a um, com belos gols de Mario Balotelli.

Muitos deles, inclusive, deixaram de comparecer à entrevista coletiva de Herman van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, para acompanhar os minutos finais da partida.

No fim de semana, Itália e Espanha não poderão repetir a atuação em conjunto que funcionou na reunião de Bruxelas. As seleções se enfrentam na final da Eurocopa neste domingo, na Ucrânia.

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