Federer, irritantemente bom
25/07/12 16:57Ninguém discute o talento de Roger Federer, tenista suíço e líder do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Tampouco sobre seu jeito cavalheiro e cordial, dentro e fora das quadras.
Por alguns instantes, pensei que Federer tinha pisado na bola. Li a notícia de que o suíço havia se recusado a ser porta-bandeira da Suíça na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres, nesta sexta-feira.
Rafael Nadal, que faria o mesmo pela Espanha se não tivesse desistido da competição por problemas físicos, não deve ter gostado nada de saber disso, imaginei. Seu tio, Toni, disse que o mais difícil da decisão de abandonar a Olimpíada era o fato de não mais poder ter a honra de levar a bandeira de seu país no Estádio Olímpico.
Mas eis que surge a versão completa da decisão de Federer: depois de cumprir esse papel nas Olimpíadas de 2004 (Atenas) e de 2008 (Pequim), o tenista achou que outro grande atleta suíço merecia ter a honra de representar seu país na cerimônia.
Com isso, seu companheiro de duplas Stanislas Wawrinka, com quem ganhou a medalha de ouro em 2008, é quem será o porta-bandeira suíço.
Como reclamar?