As semifinais de Wimbledon
05/07/12 17:54Amanhã, em Wimbledon, o dia promete ser muito disputado -talvez até mais do que a final do torneio, no domingo.
De um lado, o sérvio Novak Djokovic enfrenta o suíço Roger Federer, em duelo que vale o número 1 do ranking. Se o sérvio perder e Federer conquistar a competição, o suíço voltará a ser número 1 do mundo e se igualará a Pete Sampras como o tenista que passou mais tempo na liderança do ranking.
Djokovic, até aqui, fez um campeonato melhor do que Federer, que inclusive sofreu com dor nas costas (o esporte e a “velhice” aos 30 anos…) nesta semana, mas é o primeiro confronto entre os dois tenistas na grama. Se Djokovic é o atual campeão, Federer já venceu seis vezes em Wimbledon. Não arrisco vencedor para esse jogo.
Na outra disputa de amanhã, o conflito entre França e Reino Unido: Jo-Wilfried Tsonga enfrenta o escocês Andy Murray por um lugar inédito na final de Wimbledon -já que Rafael Nadal foi precocemente eliminado por um tenista quase desconhecido, Lukas Rosol.
Contra Murray, a pressão de jogar em casa. Um britânico não vence o torneio desde 1936, quando Fred Perry (que é uma marca de roupas hoje em dia, assim como o francês Lacoste) conquistou Wimbledon.
Tsonga entra como franco-atirador, o que combina com seu tênis agressivo e sua personalidade. Murray sentirá o peso e novamente perderá na semifinal? Acho que sim.
De todo modo, haverá uma final inédita na grama de Londres (embora Djokovic já tenha enfrentado Tsonga na final do Australian Open). Quem vencer entre Djoko e Federer, contudo, leva enorme vantagem nessa disputa.
Na verdade Federer e Murray já haviam feito três finais antes da deste ano. Djokovic e Murray já fizeram uma final na Austrália no ano passado, e Djokovic e Tsonga fizeram uma final também na Austrália em 2008, se não me engano. O único jeito de ter ocorrido uma final inédita era Tsonga ter passado Murray e enfrentado Federer.
Oi Renato, quis dizer uma final inédita para Wimbledon. Nisso está certo, não?
Um abraço e obrigado,