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Rodrigo Russo

Política, economia e cultura na Europa

Perfil Formado em direito pela USP e em jornalismo pela Cásper Líbero, é correspondente em Londres

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O erro da rainha Elizabeth

Por Rodrigo Russo
18/05/12 19:08

Se no começo da semana escrevi elogiando a defesa do crescimento na União Europeia feita pelo premiê britânico, David Cameron, desta vez o post serve para criticar a monarquia do Reino Unido.

A bola fora foi receber em almoço no castelo de Windsor, por conta das celebrações de 60 anos de reinado de Elizabeth II, as casas reais de Bahrein, Suazilândia e Arábia Saudita.

A refeição entre casas reais do mundo todo (a mais importante exceção foi a espanhola, que recusou o convite por divergências em relação a Gibraltar, território ultramarino britânico), sofreu críticas por ter recebido chefes de regimes que não respeitam direitos humanos e não são exemplo de democracia.

A desculpa: a monarquia se absteve de comentários porque o almoço era um evento privado, e o Foreign Office justificou os convites dizendo que esse não era um “ato político”.

Para mim, é impossível dizer que um evento que reúne chefes de Estado de diversos países não seja um ato político, ou que não tenha consequências políticas.

Dirão os representantes britânicos que o assunto principal foi turfe, esporte que a rainha acompanha com grande entusiasmo? Ninguém falou de revoltas árabes, de crise econômica na Europa, de medo de perder o cargo?

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Comentários

  1. Vero comentou em 12/06/12 at 16:51

    Por que alguém ali falaria sobre revoltas e medo de perder o cargo? Isso é coisa tratada por diplomatas, ministros e primeiros-ministros.
    Bola fora sua, Rodrigo.

  2. Side Show Bob comentou em 06/06/12 at 15:03

    Realmente é difícil para quem nunca teve qualquer referência de Monarquia entender os laços entre as casas reais.
    Não se trata de política no sentido mais mundano e comezinho. É um evento político, porém, que transita em órbitas distinta.
    Qualquer pessoa que tenha se educado e vivido em uma sociedade republicana, sem qualquer país vizinho ou próximo que surgiu ou tenha se desenvolvido em um sistema monárquico e o poder moderador que ela traz em si- a qual no brasil especialmente sempre foi diminuida e retratada como algo caricato – é árduo compreender a exata dimensão deste tipo de convescote.
    Nota-se pelo teor dos comentários estampados.
    No brasil, qualquer tradição ou liturgia são considerados frescuras, impolações ou excessos, vide o ex-presidente lula, que no principal cargo do executivo agia como dono de botequim, fazendo fiado aos amigos e vendendo ovo estragado a quem não lhe agradava as barbas – sem qualquer respeito pela lei – e exatamente por isto é idolatrado por fatia significativa da sociedade.

  3. Renato comentou em 02/06/12 at 23:01

    Quanto à não ida de Sofia, não há problema, o irmão dela Constantino vive em Londres e representará a família grega.
    Ah, ia me esquecendo de perguntar: quando é que a Espanha vai devolver Ceuta e Melilla ao Marrocos?

  4. Renato comentou em 02/06/12 at 22:59

    Verdade, ela deveria ter convidado grandes democratas, como Castro I e Castro II, HuEvón, Chávez, Cretina Kitchen, e uns outros exemplares das repúblicas de bananas.

  5. Nehemias comentou em 29/05/12 at 10:21

    Combina muito bem, afinal a monarquia inglesa também é contra os direitos humanos. Se fosse o contrário, não colocariam as “Forças Armadas de Sua Majestade” à disposição dos Estados Unidos, quando invadem países como Iraque e Afeganistão, promovendo carnificinas.

    Aliás, a relação de Reino Unido e Estados Unidos com a Arábia Saudita já é de conhecimento há muito tempo. Me admira isso ser novidade para o autor do post. E é exatamente isso que as pessoas precisam começar a se perguntar: por que o bloco EUA/UK/Israel são contra o Irã mas apoiam a Arábia Saudita? Respondam isso.

    O Irã é pressionado com sanções, exatamente porque é contra a Nova Ordem Econômica que o Reino Unido quer implantar a partir de Israel. Não é tão difícil perceber. Por exemplo, a Hillary vive falando mal do Irã, mas quantas vezes ela fala sobre a Arábia Saudita, ou sobre como as pessoas sofrem na Palestina?

    A monarquia inglesa apoia tudo isso. Infelizmente ninguém pode com eles, porque eles tem apoio e são os maiores patrocinadores da Maçonaria Internacional. Eles tem a mídia na mão e transmitem casamento real para o mundo todo, mesmo isso não fazendo parte da “realidade” de quase ninguém. É um grande esquema global de influência que não pode ser desmontado, nem questionado.

  6. marcelo comentou em 24/05/12 at 11:07

    Rei da espanha não teve peito de encarar a gororôba de Windsor.

  7. FRANCISCO comentou em 20/05/12 at 19:54

    “SEM CONTAR QUE AS DESPESAS SÃO PAGAS PELO CONTRIBUINTE”

    MUITO DESELEGANTE!!!!

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