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Rodrigo Russo

Política, economia e cultura na Europa

Perfil Formado em direito pela USP e em jornalismo pela Cásper Líbero, é correspondente em Londres

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O novo projeto de Antony Gormley

Por Rodrigo Russo
03/05/12 15:30

Está na Ilustrada de hoje o resultado de uma entrevista que fiz com o escultor Antony Gormley, um dos mais importantes artistas britânicos, vencedor do tradicional prêmio Turner em 1994.

Durante a conversa, Gormley me mostrou no YouTube vídeos de uma nova instalação que construiu e que está em exibição em uma galeria de Hamburgo. Ela se chama “Horizon Field”, e funciona como uma superfície espelhada a uma distância razoável do chão, onde os visitantes podem se equilibrar (descalços) e sentir a instalação balançar pouco mais de um metro para cada lado.

 


YouTube Direkt

Para ele, esse trabalho é uma extensão do que Lygia Clark fazia nos anos 70. Na entrevista, ele declarou sua admiração por ela e outros brasileiros, Hélio Oiticica e Cildo Meireles.

 Achei seu comentário sobre “Horizon Field” muito bonito. Gormley fala de forma pausada e muitas vezes fechando os olhos, como se procurasse as palavras certas para se expressar, especialmente ao falar da relação entre o corpo e o espaço. Como a obra não vem para o Brasil, deixei o comentário para o blog – e prometi a ele que me esforçaria para visitar a instalação, que fica em cartaz até setembro. Caso eu consiga, postarei aqui.

Eis aqui: “Horizon Field é um projeto altamente utópico. Antigamente, o homem colocava estátuas de líderes políticos em colunas bem altas, de forma a nos fazer sentir que o mundo era estável, porque nós estávamos onde deveríamos, abaixo deles. E a ideia de trazer todos ao mesmo nível, de modo a perceber que o mundo não é estável, mas que precisamos reagir uns aos outros de maneira muito intuitiva… isso é um modelo do que precisamos ser. As coisas não são estáveis, nós dependemos uns dos outros, juntos fazemos o mundo -e é melhor fazê-lo rapidamente”.

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