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Rodrigo Russo

Política, economia e cultura na Europa

Perfil Formado em direito pela USP e em jornalismo pela Cásper Líbero, é correspondente em Londres

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O poder do Titanic

Por Rodrigo Russo
10/04/12 18:10

Há exatos cem anos, o navio Titanic saía do porto de Portsmouth, no Reino Unido, para sua trágica viagem inaugural. No dia 15 de abril de 1912, o navio afundou no meio do caminho entre a Europa e os EUA, após colidir com um iceberg, deixando mais de 1.500 mortos.

Uma avalanche de notícias e de eventos relacionados ao  acidente tomam conta da agenda na Europa. Há desde musicais até cruzeiros que refazem a rota do Titanic, com direito a missa no local em que o navio afundou. Outras atividades são o relançamento do filme de James Cameron, “Titanic”, de 1997, em versão 3D, e diversas exposições.

Por que um episódio tão antigo, em um meio de transporte quase inutilizado hoje em dia (as viagens daquele tempo não eram cruzeiros a passeio, como alguns fazem atualmente), continua nos fascinando tanto e chamando tanto a nossa atenção?

Além de suas proporções colossais e das perdas humanas, muitos dizem que é o conflito homem x natureza que torna o drama do Titanic tão próximo de nossos tempos. Um recado de que mesmo o navio que “nem Deus afundaria” é falível -e rapidamente falível, aliás.

Acho que há uma outra leitura possível. É o conflito homem x homem e os pequenos dramas individuais que dele surgem que fazem com que o Titanic continue nos interessando.

Afinal de contas, houve erro humano, menosprezo pela vida dos passageiros a bordo, na decisão de não reduzir a velocidade mesmo com os avisos de iceberg na região? Valia a pena acelerar a viagem para garantir ainda mais publicidade com uma chegada antes do esperado em Nova York? Por que não colocaram no navio o número de barcos de resgate desejados pelos projetistas, apenas por mais espaço livre no convés? Quem eram os passageiros a bordo?

Se a tecnologia mudou muito em um século, erros humanos, é bom lembrar, se repetiram na recente história do navio Costa Concordia, que se aproximou demais da costa italiana e bateu em uma rocha, mas ainda mais exacerbados pela covardia do capitão Schettino. Dessa vez com muito menos vítimas, felizmente.

 

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Comentários

  1. Oliveira comentou em 17/04/12 at 13:55

    Muito fraca sua reflecçao e sua matéria sobre o titanic e sobre o concordia.

    Penso que vale sua intençao mas muito superficial.

  2. Clei comentou em 13/04/12 at 19:39

    Inacreditável o raciocínio de que o navio não teve sua velocidade reduzida. Parece até algo proposital com o objetivo de ceifar vidas e causar terror.

    Como vc bem colocou, se a tecnologia mudou, as atitudes egocêntricas e egoístas ainda permanecem tal qual naquela época, haja vista o caso do Costa Concórdia.

    Excelentes colocações Rodrigo.

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